sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Irresponsabilidade no Trânsito


Denise da Silva Araújo
2° ano EM

     Apesar de todo conhecimento sobre as leis de trânsito, a irresponsabilidade dos motoristas que cometem cada vez mais infrações é um dos principais causadores do aumento no número de mortes anuais no trânsito.
    Avançar o sinal em alta velocidade e dirigir alcoolizado, além do não uso do cinto de segurança, são as causas mais frequentes de multas. Diversas blitzes são feitas diariamente afim de obter um melhor controle de infrações e de acidentes.
     É necessário a conscientização de todos. Atos simples como se ao beber voltar para casa de táxi ou dormir na casa de um amigo, assim como utilizar o cinto de segurança além da cadeirinha para crianças, sem dúvidas, diminuiriam o número de mortes, possibilitando também melhoras no tráfego.

sábado, 1 de setembro de 2012

Os perigos da imprudência no trânsito

  Apesar de todo conhecimento sobre as leis de trânsito, a irresponsabilidade dos motoristas que cometem cada vez mais infrações é um dos principais causadores do aumento no número de mortes anuais no trânsito.
  Avançar o sinal em alta velocidade e dirigir alcoolizado, além do não uso do cinto de segurança, são as causas mais frequentes de multas. Diversas blits são feitas diariamente afim de obter um melhor controle de infrações e de acidentes.
  É necessário a conscientização de todos. Atos simples como voltar para casa de táxi ao beber ou dormir na casa de um amigo, assim como utilizar o cinto de segurança além da cadeirinha para crianças, sem dúvidas, diminuiriam o número de mortes, possibilitando também melhoras no tráfego.

Denise da Silva Araújo
2° ANO - E.M - COLÉGIO SANTANENSE

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Saiba tudo sobre PARALELISMO

 

Paralelismo sintático e paralelismo semântico

PARALELISMO: consiste em uma sequência de expressões com estrutura idêntica.


PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica.

Esclarecendo: termos coordenados entre si são aqueles que desempenham a mesma função sintática dentro do período. Podem aparecer expressões nominais ou orações coordenadas em uma frase.

Vejamos os exemplos:


Ela vende balas e biscoitos.
  • Os termos coordenados são: “balas” e “biscoitos”. Veja que esses termos estão unidos pela conjunção “e” e apresentam a mesma função sintática na sentença: ambos são objetos do verbo “vender”.
  • O paralelismo sintático encontra-se na semelhança dos termos coordenados: veja que tanto a palavra “balas” quanto a palavra “biscoitos” são expressões nominais simples, ou seja, elas se apresentam, na sentença, em uma estrutura sintática idêntica.

Ela pensou na carreira, isto é, no futuro.
  • Os termos coordenados são: “na carreira” e “no futuro”. Veja que esses termos estão separados pela expressão “isto é” e apresentam a mesma função sintática: ambos são complemento do verbo “pensar”,  que rege a preposição “em”(“pensar em algo”).
  • O paralelismo sintático encontra-se na semelhança dos termos coordenados: veja que tanto a expressão “na carreira” quanto a expressão “no futuro” são formadas pela preposição “em” mais um substantivo, ou seja, elas se apresentam, na sentença, em uma estrutura sintática idêntica.

Eu li todos os livros, mas não entendi tudo. 
  • Os termos coordenados são: “Eu li todos os livros” e “não entendi tudo”. Veja que esses termos são duas orações unidas pela conjunção “mas”.
  • O paralelismo sintático encontra-se na semelhança das orações coordenadas: ambas apresentam estruturas sintáticas equivalentes, e os verbos estão flexionados adequadamente.

Prefiro um grupo de estudos pequeno a uma turma de cursinho lotada.
  • Os termos coordenados são: “um grupo de estudos pequeno” e “uma turma de cursinho lotada”. Veja que esses termos são separados pela preposição “a” e apresentam a mesma função sintática: são complementos do verbo “preferir” (“preferir isso a aquilo”).
  • O paralelismo sintático encontra-se na semelhança dos termos coordenados: veja que tanto a expressão “um grupo de estudos pequeno” quanto a expressão “uma turma de cursinho lotada” são estruturas que têm como núcleo uma substantivo, ou seja, apresentam uma estrutura sintática idêntica.

Agora veja:


Prefiro estudar em casa a aulas particulares.  
  • Da mesma forma como na frase anterior, temos dois termos coordenados entre si: “estudar em casa” e “aulas particulares”. Veja que esses termos também são separados pela preposição “a” e desempenham a mesma função sintática de complementos do verbo “preferir”.
  • Nessa frase, porém, temos um problema de paralelismo sintático: veja que a primeira expressão estrutura-se em forma de oração reduzida “estudar”, já a segunda expressão é um termo nominal, isto é, tem como núcleo um nome: “aulas particulares” = núcleo: “aulas”. Essa diferença de estrutura sintática determina o problema de paralelismo.


PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.


Vejamos os exemplos:


João gosta de uva e de maçã verde.
  • Sem dificuldade podemos entender a relação semântica entre as expressões “uva” e “maçã verde”: são frutas de que João gosta.

Agora veja:


Ele gosta de livros de ficção e de ovo mexido.
  • Nesse exemplo, os termos “livros de ficção” e “ovo mexido” não constituem uma sequência lógica e esperada na frase. Temos dificuldade de relacionar a presença de ambos os termos na forma como foram apresentados. Esse é um exemplo de falta de paralelismo semântico.

Vejamos um texto retirado da Folha.com:


Português: Falta de paralelismo semântico cria efeito de estilo

THAÍS NICOLETI DE CAMARGO da Folha de S.Paulo

Já tratamos neste espaço da importância do paralelismo sintático para a clareza da expressão. Em: "Ele hesitava entre ir ao cinema ou ir ao teatro", falta simetria no plano sintático. O uso da preposição "entre" pressupõe a existência de dois elementos de mesmo valor sintático ligados pela conjunção "e". Como a conjunção "ou" indica alternativa, é possível ocorrer confusão num contexto como esse.

É preciso lembrar, entretanto, que a preposição "entre" delimita um intervalo entre dois pontos definidos. Daí o motivo de reger dois elementos ligados por "e".

Mas, atenção. Embora claro do ponto de vista do paralelismo sintático, um enunciado como "A diferença entre os alunos e as carteiras disponíveis na sala é muito grande" contém um problema semântico. Alunos e carteiras não são elementos comparáveis entre si.

A diferença a que se refere a sentença é numérica. Então, o ideal é dizer: "A diferença entre o número de alunos e o de carteiras é muito grande". Agora, sim, a informação ganhou precisão. Faltava na frase o que chamamos paralelismo semântico, ou seja, a simetria no plano das idéias.

Esse é o mesmo problema verificado em construções do tipo: "O time brasileiro vai enfrentar a França nas quartas-de-final". Ora, um time não pode enfrentar um país. Então, entre outras possibilidades: "O time brasileiro vai enfrentar a seleção da França" ou "O Brasil vai enfrentar a França".

Preservar o paralelismo semântico é tão importante quanto preservar o paralelismo sintático. Mas, na pena de um bom escritor, a quebra da simetria semântica pode resultar em curiosos efeitos de estilo. Não foi outra coisa o que fez Machado de Assis no conhecido trecho de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", em que, irônica e amargamente, o narrador diz: "Marcela amou-me durante 15 meses e 11 contos de réis". No mesmo livro: "antes cair das nuvens que de um terceiro andar".

O uso desse artifício parece ser uma das marcas estilísticas do autor. Na abertura de "Dom Casmurro", o narrador diz: "(...) encontrei (...) um rapaz (...), que eu conheço de vista e de chapéu".

No conto "O Enfermeiro", ao anunciar que vai relatar um episódio, o narrador adverte que poderia contar sua vida inteira, "mas para isso era preciso tempo, ânimo e papel". O elemento "papel", disposto nessa seqüência, surpreende o leitor e instala o discurso irônico.Ter ou não papel para escrever é algo prosaico. A falta de ânimo, um problema pessoal, está em outro patamar semântico.

Essa interpenetração de planos é um dos articuladores do tom irônico do discurso machadiano.

Thaís Nicoleti de Camargo é consultora de língua portuguesa da Folha



Para finalizar, vejamos um texto retirado da Wikipédia



PARALELISMO
O que se denomina paralelismo sintático é um encadeamento de funções sintáticas idênticas ou um encadeamento de orações de valores sintáticos iguais. Orações que se apresentam com a mesma estrutura sintática externa, ao ligarem-se umas às outras em processo no qual não se permite estabelecer maior relevância de uma sobre a outra, criam um processo de ligação por coordenação. Diz-se que estão formando um paralelismo sintático.


Paralelismos frequentes


e; sem

Ele conseguiu transformar-se no Ministro das Relações Exteriores e no homem forte do governo.

Não adianta invadir a Bolívia sem romper o contrato do gás.


não só... mas também

O projeto 'não só será apreciado, como também será aprovado.


mas

Não estou descontente com seu desempenho, mas sim com sua arrogância.


ou

O governo ou se torna racional ou se destrói de vez. " Maria Rita, ou seja amiga dos alunos ou perca o emprego."


tanto... quanto

Estávamos questionando tanto seu modo de ver os problemas quanto sua forma de solucioná-los.


isto é, ou seja

Você deveria estar preocupado com seu futuro, isto é, com sua sobrevivência.


ora...ora

Ora a desejava, ora a ignorava .
 
(http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/paralelismo-sintatico-e-paralelismo.html)

Como fazer um Editorial

Como fazer um editorial
                                                                                             
            FONTE: Ismar de Oliveira Soares


É necessário saber que um editorial tem caráter dissertativo. Ou seja: defende teses. Geralmente as teses são enunciadas na introdução, seguindo-se, no corpo da matéria, a concatenação dos fatos e argumentos que levarão o leitor, na conclusão, a endossar o pensamento do veículo.

Partes


1 – Justificativa do tema

2 – Apresentação da tese

3 – Corpo

4 – Conclusão

É importante, ao analisarmos um editorial verificar, por exemplo, quais os fundamentos filosóficos, sociológicos ou políticos que sustentam as argumentações desse editorial? Bem como quais os conceitos (ou pré-conceitos) que os jornais querem passar aos leitores?

O gênero opinativo no jornalismo costuma ocupar pouco espaço. As matérias opinativas são, contudo, de fácil identificação, merecendo destaque em meio às notícias e reportagens.

O jornalismo brasileiro, até bem pouco tempo, vivia em função quase exclusivamente da defesa explicita de idéias e princípios. Podemos dizer que foi depois da 2a Guerra Mundial que nossos jornais conseguiram libertar-se da preocupação excessiva com a opinião de seus proprietários para apresentar como um serviço noticioso “neutro”, capaz de fornecer as informações necessárias para o funcionamento da sociedade.



Características do Artigo de Opinião

Artigo de opinião: texto jornalístico que caracteriza-se por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal).

As CARACTERÍSTICAS do artigo de opinião são:
  • Contém um título polêmico ou provocador.
  • Expõe uma idéia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
  • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.
  • Utiliza verbos predominantemente no presente.
  • Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).

PROCEDIMENTOS ARGUMENTATIVOS DE UM ARTIGO DE OPINIÃO:

  • Relações de causa e consequência.
  • Comparações entre épocas e lugares.
  • Retrocesso por meio da narração de um fato.
  • Antecipação de uma possível crítica do leitor, construindo antecipadamente os contra-argumentos.
  • Estabelecimento de interlocução com o leitor.
  • Produção de afirmações radicais, de efeito.

EXEMPLO  DE  ARTIGO DE OPINIÃO:

BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM,  DE LYA LUFT.
           Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que freqüentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.
(Revista Veja, abril de 2005.)
(http://pessoal.educacional.com.br/up/4380001/881679/t1323.asp)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Olá, amiguinhos do SEGUNDO SOL!! Essa turma é um skândalo!! ADORO!! Passando aqui só pra dizer que não vejo a hora de voltarmos pra nossas, digamos, calientes aulas! Sério, temos muito a fazer no segundo semestre: o jornal tem que sair, o nosso blog tem que inchar e o TALENTOS NOTÁVEIS tem que ser o MELHOR DE TODOS OS TEMPOS! Mas antes preciso saber se fizeram o dever de férias. Bom, pra quem é bom de memória, tivemo como meta a leitura dos CONTOS DE EDGAR ALLAN POE. Como foi? Espero que além deste título, a turma tenha lido outros... De qualquer forma, a leitura será sempre nossa prioridade, porque como podemos PRODUZIR textos se não os conhecemos a fundo, se não lemos o que nos foi deixado pelos mestres no assunto.Portanto, quero desejar a todos FELIZ VOLTA ÀS AULAS e que possamos avançar no curso com mais dedicação, visualizando o 3° ANO, e o ENEM. "Vamo" nessa!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Crônica



O velhinho do Viagra
Daniel Filho

Um fato muito hilário, em um telejornal do Sul do Brasil, a apresentadora dá uma notícia que deveria ser meio trágica e curiosa, mas foi uma “news” com motivo de se cair na risada.

A apresentadora deu a notícia de que um velhinho fez um erro que custou a sua vida, ele estava com prisão de ventre. Um fato muito hilário, em um telejornal do Sul do Brasil. Ele foi até o banheiro para tomar o seu remédio, mas ele acabou trocando o remédio de prisão de ventre por Viagra, tomando quatro pílulas acarretando a sua morte.

Quando a jornalista estava dando essa notícia, ela não aguentou o fato e caiu na risada, não conseguindo terminar de dar a notícia, acarretando uma quebra na rotina das notícias do telejornal. Realmente um fato muito bizarro de se dar como notícia em um jornal.